domingo, outubro 29, 2006

... REPRODUÇÃO DE LIBÉLULAS...

Após um longo tempo de ponderação sobre se devia ou não responder a uns comentários "postados" neste blog, achei que devia responder.
E para dar a devida importância a esses ditos comentários, achei melhor plublicar um "post" e não deixar apenas uma pequena nota.
Então aqui vai...

... REPRODUÇÃO DE LIBÉLULAS...

" Talvez já as tenha visto em acção num dia de Verão: algures nas margens de um charco, um macho persegue uma fêmea. Ou uma libélula tigrada faz um voo picado, rodopiando e exibindo as asas delgadas, para depois, num piscar de olhos, encontrar um parceiro e ascenderem juntos até ao éter.
Vistos a certa distância, os rituais de corte e reprodução das libélulas parecem inofensivos, até mesmo românticos. No entanto, uma observação mais próxima do seu jogo de acasalamento revela uma história mais dura de assédio sexual e conflito. Veja-se o caso da espécie Calopteryx splendens. Alguns machos dispensam completamente a corte e limitam-se a prender fêmeas desprevenidas enquanto elas se aquecem ao sol. Chegam a aprisionar fêmeas ainda imaturas, logo após a sua eclosão das pupas. Outros, chamados “ladrões”, atacam e separam pares em vias de acasalamento, embatendo contra eles, puxando-os e mordendo-os; outros ainda, os “caçadores furtivos da água”, agarram uma fêmea a meio da postura dos ovos para conseguir os seus propósitos, nem que ela se afogue entretanto.
Por seu lado, as fêmeas procuram escapar à rudeza deste comportamento saltando no ar, descrevendo espirais ascendentes ou descendentes, ziguezagueando, mergulhando na água, fugindo a alta velocidade, ou ripostando. Por vezes, chegam até a matá-los. "
O artigo continuava, mas achei que ficava um bocadinho grande, por isso deixo aqui o endereço se alguém quiser continuar a ler a notícia: http://www.nationalgeographic.pt/revista/0406/feature2/default.asp

Aguardo comentários das libélulas mais famosas da WWW (se é que elas ainda não morreram)!!


sábado, outubro 28, 2006

Das últimas gerações

Quando nós (e a isto refiro as pessoas que estiveram a estudar entre os anos 80 e os anos 90) estudávamos, cada aula que tínhamos era numa sala diferente, tínhamos aulas de 60 minutos e, quando um professor faltava podíamos dizer que tínhamos furo (ou feriado).
Pois é, a geração que está no 11º e no 12º ano são as únicas que sabem o que é ter aulas de 60 minutos, sim porque os que estão agora no 10º, a não ser que tenham reprovado, quando foram para o 5º ano já tinham aulas de 90 minutos), que sabem o que é mudar de sala de aula para aula (ou seja, passar o dia inteiro com uma pasta pesadíssima às costas) e sabem o que é ter furos. Sabem o que é ter um dia INTEIRO de furos. Hoje a palavra "furo" está a ser erradicada do dicionário com a "brilhante" ideia de pôr os alunos a terem aulas de substituição.
O que pode até ter uma certa lógica, mas a partir do momento em que vem um professor de contabilidade substituir uma aula de filosofia na área de ciências, ou uma professora de inglês substituir uma professora de físico-química (que ainda nem sequer tinha sido colocada numa turma que vai ter exames nacionais no final do ano, mas esse vai ser um assunto para outro post) acho que não se torna muito rentável.
Mas agora voltando ao centro da questão. Entristece me a alma saber que os actuais alunos do 4º ano (para não recuar muito), nunca saberão o que é um furo. E já estou a imaginar as gerações que ainda os conheceram e que "vibraram" a ouvir a abençoada frase "É FURO A MATEMÁTICA", a explicar aos seus filhos que há muito tempo atrás, a escola, proporcionava mais um bom momento que actualmente proporciona (sinceramente não sei se vai continuar a dar bons momentos, porque neste andar...).
Este mundo está sempre a mudar e é bem verdade.