terça-feira, novembro 27, 2007

Como a Susana a olhar para os rebuçados

Foi inventada uma nova expressão da língua portuguesa: Como a Susana a olhar para os rebuçados.
Passo a explicar...
Na passada Quarta-feira fui para Lisboa fazer uma acção de formação de dois dias, e, como Lisboa e Porto não são propriamente vizinhos, fiquei hospedada num hotel (já agora, a acção também era dentro do hotel).
E a minha irmã num dos seus momentos iluminados, lembrou-se de colocar dentro do meu pijama dois rebuçados para eu comer durante a minha estadia (coitadinha, lá pensou que eu ia passar fome).
Entretanto eu fui para Lisboa e, na noite em que eu cheguei, peguei no pijama para o vestir.
Até aqui tudo bem. O problema foi que quando eu encontrei em cima da cama (sítio onde antes estava o pijama) dois rebuçados muito direitinhos, com o desenho das frutas virado para mim e, com as esquininhas do papel encostadas, em forma de V invertido.
Ora, antes de ter pegado no pijama eu olhei para a cama e não vi lá nada.
Nisto, olhei para a outra cama (eram duas) e também não vi nada.
A porta estava trancada com a chave na fechadura.
Não ouvi barulho.
Não vi rebuçados em mais lado nenhum.
ENTÃO COMO É QUE AQUILO APARECEU ASSIM TÃO DIREITINHO?
Não lhes toquei. Simplesmente fiquei especada a olhar para aquilo como se fossem OVNIS.
Foi quando me lembrei! "Se calhar foi a minha irmã" "Mas os rebuçados nunca que ficariam assim tão direitinhos" "Amanhã vou perguntar às outras pessoas se também tinham rebuçados nos quartos".
E não mexi nos rebuçados. Continuei a olhar para eles. Se o hotel tivesse alguma câmara de filmar, quem visse a minha figura ia (peço desculpa pela expressão) se mijar a rir.
Mas como eu não queria passar por maluca logo no primeiro dia, mandei um SMS (sim, também sei fazer isso) à minha irmã a perguntar se foi ela e, a rezar para que ela dissesse que sim, porque caso contrário dava-me alguma.
ELA DISSE QUE SIM!
SE ME TORNA A PÔR REBUÇADOS NO PIJAMA ESPANCO-A.
Mas ao menos a Língua Portuguesa ficou mais enriquecida com uma nova expressão.
E nunca mais gozo com o burro que ficou a olhar para o palácio.
Karma...



quarta-feira, novembro 21, 2007

Outono

Chegou! Ainda não sei bem o quê, mas algo que contenha o mau tempo chegou!

Até se poderia dizer que o "general inverno" já está a dar o ar da sua graça, mas tendo em consideração que o Outono foi uma extenção do Verão, não sei se é o inverno ou se é o outono quem chegou. De qualquer maneira é muito mal vindo, pois esta mania de aparecer sem se avisar não está com nada. E depois o que é que acontece? Uma pessoa esquecesse de levar o guarda-chuva (ou chuço), apanha uma molhadela e fica em casa, a curar uma grande constipação. O bom disto tudo é que se fica com tempo para se fazer o que bem apetecer.

segunda-feira, novembro 12, 2007

Triste no mínimo... mas desculpou-se

James Watson é um consagrado cientista que, conjuntamente com outras duas pessoas, ganhou um prémio Nobel pela descoberta de que o ADN é constituído por uma dupla hélice.

Mas teve uma opinião muito má...


"Watson declarou, em artigo publicado no Sunday Times Magazine em 14 de outubro de 2007, que está "inerentemente pessimista quanto às perspectivas da África" porque "todas as nossas políticas sociais estão baseadas no facto de que a inteligência deles é a mesma que a nossa – enquanto que todos os testes dizem que não é assim". Ele afirma desejar que todos fossem iguais, mas argumentou que "pessoas que têm de lidar com empregados negros descobrem que isso não é verdadeiro". Ele afirmou que não se deveria discriminar com base na cor da pele, porque "existem muitas pessoas de cor que são bastante talentosas, mas que não são encorajadas quando não obtêm sucesso no nível mais elementar."[1]
"Não há nenhuma razão sólida para antecipar que as capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas em sua evolução provem ter evoluído de forma idêntica", escreveu. "Nosso desejo de reservar poderes iguais de raciocínio como alguma herança universal da humanidade não será suficiente para fazer com que assim seja."[2]
Como resultante destes comentários, o Museu de Ciências de Londres cancelou uma palestra que Watson daria em 19 de outubro de 2007. O porta-voz do museu declarou: "sentimos que o dr. Watson foi além do ponto do debate aceitável e estamos, como resultado, cancelando sua palestra".[3]
Watson posteriormente desculpou-se por seus comentários, declarando: "para todos aqueles que extraíram uma inferência de minhas palavras de que a África, como continente, é de algum modo geneticamente inferior, posso somente me desculpar sem restrições. Não foi o que eu quis dizer. O mais importante, do meu ponto de vista, é que não há base científica para tal crença", e depois, "não posso entender como posso ter dito o que foi citado como eu tendo dito. Posso certamente entender por que as pessoas que leram estas palavras reagiram da forma que reagiram."[4][5]
Várias criíticas lhe foram dirigidas por este motivo. Keith Vaz, deputado trabalhista lamenta que um "cientista de tamanha reputação” faça comentários "acientíficos e sem nenhuma base" e que é "um destacado biólogo molecular e não deveria entrar em temas em que não está qualificado" (Steven Rose, neurobiólogo).
Watson tornou-se conhecido por fazer declarações polêmicas acientíficas. No seu livro Paixão pelo DNA (primeira edição em 2000), manifestou-se a favor da eugenesia, assunto que a sua condição de biólogo molecular não lhe confere qualificação. Em outras ocasiões, como no cinquentenário do descobrimento que lhe valeu o Nobel em conjunto com Francis Crick e Maurice Wilkins, fez comentários acientíficos a favor da clonagem humana e manipulação genética (El Mundo, 25-IV-2003)."




Retirado da Wikipedia




domingo, novembro 11, 2007

terça-feira, novembro 06, 2007

Que galo!

A escola da minha irmã abriu uma turma para um curso intensivo de espanhol e, como a cachopa acha piada a aprender línguas decidiu inscrever-se.
A informação inicial que ela tinha era a de que as aulas iriam ser leccionadas por uma professora de nacionalidade espanhola.
Hoje ela descobre que não só a professora não é espanhola, mas como ela é de nacionalidade francesa. Bem... Isto promete!
Quero ver com que pronúncia ela vai ficar. Vai ser lindo vai...

sábado, novembro 03, 2007

Detesto - parte II

Talvez o meu post com o intitulado "Detesto" não tenha sido bem interpretado.
Com ele eu não tencionava demonstrar a burocracia que graças a Deus (sim, porque não vejo outra razão para que existam tantos formulários neste país) existe.
O que eu tencionava era mostrar a incompetência nas escolas.
Sim, porque a partir do momento em que se liga para um local a pedir informações e nos dão a seguinte resposta: "Isso já é um assunto tratado na Câmara há muitos anos e, se a escola disse que era aqui não sabe o que diz" das duas uma. Ou a escola está a tentar sabotar um trabalho (e não gostava de entrar por esse caminho) ou a escola dá informações sem se informar e, em ambos os casos, o aluno não tira nada de proveitoso desta situação, nem tão pouco providencia uma experiência pedagógica.
Quanto ao incentivo, ele deveria aparecer em quem o deve dar sempre que seja preciso, independentemente se o trabalho está a seguir o curso que essa pessoa gostava que ele seguisse ou não.
Agora, tomar decisões em nome das alunas sem que estas sejam consultadas (lembram-se do relatório de que falei? Pois bem, a professora entendeu que ele não estava correcto e não o entregou onde devia), dar indicações novas de aula para aula estando tudo mal, entre outras mais, não é falta de incentivo. É a completa abstinência de qualquer tipo de ajuda que seja possível facultar.
E se não sabem... INFORMEM-SE!