Triste no mínimo... mas desculpou-se
James Watson é um consagrado cientista que, conjuntamente com outras duas pessoas, ganhou um prémio Nobel pela descoberta de que o ADN é constituído por uma dupla hélice.
Mas teve uma opinião muito má...
"Watson declarou, em artigo publicado no Sunday Times Magazine em 14 de outubro de 2007, que está "inerentemente pessimista quanto às perspectivas da África" porque "todas as nossas políticas sociais estão baseadas no facto de que a inteligência deles é a mesma que a nossa – enquanto que todos os testes dizem que não é assim". Ele afirma desejar que todos fossem iguais, mas argumentou que "pessoas que têm de lidar com empregados negros descobrem que isso não é verdadeiro". Ele afirmou que não se deveria discriminar com base na cor da pele, porque "existem muitas pessoas de cor que são bastante talentosas, mas que não são encorajadas quando não obtêm sucesso no nível mais elementar."[1]
"Não há nenhuma razão sólida para antecipar que as capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas em sua evolução provem ter evoluído de forma idêntica", escreveu. "Nosso desejo de reservar poderes iguais de raciocínio como alguma herança universal da humanidade não será suficiente para fazer com que assim seja."[2]
Como resultante destes comentários, o Museu de Ciências de Londres cancelou uma palestra que Watson daria em 19 de outubro de 2007. O porta-voz do museu declarou: "sentimos que o dr. Watson foi além do ponto do debate aceitável e estamos, como resultado, cancelando sua palestra".[3]
Watson posteriormente desculpou-se por seus comentários, declarando: "para todos aqueles que extraíram uma inferência de minhas palavras de que a África, como continente, é de algum modo geneticamente inferior, posso somente me desculpar sem restrições. Não foi o que eu quis dizer. O mais importante, do meu ponto de vista, é que não há base científica para tal crença", e depois, "não posso entender como posso ter dito o que foi citado como eu tendo dito. Posso certamente entender por que as pessoas que leram estas palavras reagiram da forma que reagiram."[4][5]
Várias criíticas lhe foram dirigidas por este motivo. Keith Vaz, deputado trabalhista lamenta que um "cientista de tamanha reputação” faça comentários "acientíficos e sem nenhuma base" e que é "um destacado biólogo molecular e não deveria entrar em temas em que não está qualificado" (Steven Rose, neurobiólogo).
Watson tornou-se conhecido por fazer declarações polêmicas acientíficas. No seu livro Paixão pelo DNA (primeira edição em 2000), manifestou-se a favor da eugenesia, assunto que a sua condição de biólogo molecular não lhe confere qualificação. Em outras ocasiões, como no cinquentenário do descobrimento que lhe valeu o Nobel em conjunto com Francis Crick e Maurice Wilkins, fez comentários acientíficos a favor da clonagem humana e manipulação genética (El Mundo, 25-IV-2003)."
"Não há nenhuma razão sólida para antecipar que as capacidades intelectuais de pessoas geograficamente separadas em sua evolução provem ter evoluído de forma idêntica", escreveu. "Nosso desejo de reservar poderes iguais de raciocínio como alguma herança universal da humanidade não será suficiente para fazer com que assim seja."[2]
Como resultante destes comentários, o Museu de Ciências de Londres cancelou uma palestra que Watson daria em 19 de outubro de 2007. O porta-voz do museu declarou: "sentimos que o dr. Watson foi além do ponto do debate aceitável e estamos, como resultado, cancelando sua palestra".[3]
Watson posteriormente desculpou-se por seus comentários, declarando: "para todos aqueles que extraíram uma inferência de minhas palavras de que a África, como continente, é de algum modo geneticamente inferior, posso somente me desculpar sem restrições. Não foi o que eu quis dizer. O mais importante, do meu ponto de vista, é que não há base científica para tal crença", e depois, "não posso entender como posso ter dito o que foi citado como eu tendo dito. Posso certamente entender por que as pessoas que leram estas palavras reagiram da forma que reagiram."[4][5]
Várias criíticas lhe foram dirigidas por este motivo. Keith Vaz, deputado trabalhista lamenta que um "cientista de tamanha reputação” faça comentários "acientíficos e sem nenhuma base" e que é "um destacado biólogo molecular e não deveria entrar em temas em que não está qualificado" (Steven Rose, neurobiólogo).
Watson tornou-se conhecido por fazer declarações polêmicas acientíficas. No seu livro Paixão pelo DNA (primeira edição em 2000), manifestou-se a favor da eugenesia, assunto que a sua condição de biólogo molecular não lhe confere qualificação. Em outras ocasiões, como no cinquentenário do descobrimento que lhe valeu o Nobel em conjunto com Francis Crick e Maurice Wilkins, fez comentários acientíficos a favor da clonagem humana e manipulação genética (El Mundo, 25-IV-2003)."
Retirado da Wikipedia
Sem comentários:
Enviar um comentário