sexta-feira, maio 23, 2008

As pequenas coisas

Não é necessário muito para uma pessoa se sentir bem ao fim de um dia cansativo. Digo isto porque eu acordo todos os dias às 7h30 da manhã e deito-me quase à meia-noite (se me deitar antes não durmo, e se dormir é sinal que ando mesmo cansada) e, neste espaço de tempo, o meu dia não é uma maratona, mas sim um sprint prolongado.
Não tomo café frequentemente, nem nada que "dê pica" mas uma das ideias mais reconfortantes que posso para quando chegar a casa é estudar (sim, estudar) ao som de música chill out com a luz meia fusca em tons de rosa que tenho no meu quarto.
Sabe bem... pura e simplesmente.
E quando não faço isto sinto a falta e não dia seguinte parece que estou muito mais irritadiça.
E quem fala da música fala por exemplo de um banho de imersão durante uma hora a ouvir música.
Sim, eu estou sempre a ouvir música. Esteja onde estiver (desde que seja em casa), fazendo o que calhar. Para mim a música é essencial para uma pessoa relaxar ou para dar ânimo, claro está que o tipo de música tem que se adequar à hora que está a ser ouvida (não vou ouvir Pearl Jam às 11 da noite, se bem que já fiz isso!) mas, sem ela, acho que a minha personalidade seria diferente.
Já agora, o que acha? É a música que ouvimos que se reflecte na nossa personalidade, ou é a nossa personalidade que se reflecte na música que ouvimos?

sábado, maio 03, 2008

Yoga

Considero-me uma pessoa com uma mente aberta. Não tenho problemas em discutir seja que assunto for (desde que saiba o que trata) com quem quer que seja e, no que toca a experimentar coisas novas " 'bora lá!".
Foi nesta linha de pensamento que ontem exerimentei yoga. Devo confessar que a oportunidade caiu-me de pára-quedas e acho que mesmo que não quisesse experimentar não tinha outra opção. Mas pronto, se eu tivesse a opção de esolha eu experimentava.
O instrutor tinha uma hora e meia ao seu dispor para transmitir as sensações do yoga (usou apenas uma hora mas isso não importa). Bem, só com o exercício de respiração o meu corpo ficou logo quente. Ao terceiro exercício já estava a transpirar. As minhas pernas começaram a ficar com cãibras à medida que ia realizando exercícios com cerca de 5 minutos cada em e posições estáticas.
Passámos às costas. Inclinar a bacia para a frente, para trás, rodar, não esquecer de controlar a respirarção, equilibrar.
Uau! Até o pino fiz! Peço desculpa, posição invertida. O mais complicado foi "desvertê-la" sem bater com as costas no chão.
Acabou a aula. Passámos ao relaxamento.
Deve ter sido das coisas que melhor sabe que experimentei. 10 minutinhos deitada no chão com pernas braços afastados e com as palmas das mãos viradas para cima, a relaxar o corpo.
Para meu desgosto o relaxamento acabou (não sem antes o instrutor olhar para mim e, quando eu abri os olhos ele brincar "pensei que já tinhas adormecido") e eu lá me levantei a muito custo. A sensação? Muito boa mesmo. Acho que se me dessem com um tijolo na cabeça eu ainda sorria e dizia obrigada. Uma total sensação de bem estar, de paz com tudo e todos.
Hoje estou sentada na cama, com o computador em cima das pernas com as costas a doerem seja qual for a posição, sem puder levantar completamente os braços e com alguma dificuldade em me sentar e levantar. E o pescoço! Ai...
As dores musculares compensam a sensção de ontem, mas não sei se é o suficiente para me convencerem a fazer isto em casa. Até porque alguns dos exercícios que fiz são bem fáceis de executar em casa.