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sexta-feira, julho 10, 2009

Somos mesmo o povo mais prestável da Europa

Depois de ler esta notícia não pude deixar de a partilhar. A fonte é a Blitz:

"Vocalista dos Eagles of Death Metal deliciado com hospitalidade - e erva - portuguesa

A outra banda de Josh Homme actua hoje no Optimus Alive!09. Jesse Hughes, o polémico vocalista, falou à BLITZ sobre tudo e mais alguma coisa.


"Pedi a uma rapariga cujo nome não vou dizer que me fosse buscar 100 euros de erva. E ela foi! ". As palavras são de Jesse Hughes, o vocalista dos Eagles of Death Metal, que hoje actuam no Optimus Alive!09.

"Isto não acontece em mais lado nenhum da Europa", garante. Hospitalidade, perguntamos nós? "Não, isto já não é hospitalidade. This is bitching, baby!", exclamou.

Nesta entrevista, que em breve poderá ler na BLITZ, Jesse Hughes explicou ainda as razões pelas quais considera Barack Obama "um comunista" ou o motivo pelo qual não dispensa ter armas em casa. "Deus criou o Homem e a Mulher e as armas tornaram-os iguais", disse-nos este roqueiro e, nas suas palavras, "bom pai e bom católico". "



Comentário: Sem comentários. A parte da erva até que tem a sua piada (por um lado, pelo outro é uma cena lamentável) mas a das armas... E com a justificação das duas uma. Ou ele precisa de uma arma para se defender das mulheres (Girl Power!!) ou então está aqui alguma coisa que não bate certo... Enfim... Cada um que tire as suas conclusões.

domingo, março 22, 2009

O Novo Mundo da Música

Existem coisas que sinceramento não consigo deixar passar sem comentar com o máximo de pessoas possível... e que melhor maneira para o fazer se não publicar na internet?
Como já devem ter reparado eu sou uma fã da música. Gosto de ouvir esteja onde estiver fazendo o que for que seja e se existe algo em que eu reparo é nos preços dos CDs.
Há relativamente pouco tempo atrás (não sei se souberam) existiu uma polémica em parte causada pelo Tozé Brito que afirmou que na opinião dele o download ilegal de música era equiparado ao roubo de automóveis (podem conferir aqui http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/41753).
Bem, isto no fórum da Blitz suscitou alguma discordância e, hoje dou conta da notícia onde o director da APF diz que "Há gerações que não compram música, só fazem downloads" (mais uma vez http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=bz.stories/42628).
Isto para chegar onde? Para publicar um comentário feito por um senhor/jovem (sinceramente não sei) cujo nome também não sei mas que escreveu isto que transcrevi sem tirar nem pôr:

" Comprar música?? Ora vamos lá falar um bocadinho sobre "comprar música". Hoje passei na FNAC. Sim, eu sei que a FNAC já por si é uma loja cara. Mas é simultaneamente aquela que tem uma oferta bastante alargada. O que também se paga, como é óbvio. Mas vamos por partes....

Como curiosidade, fui ver o preço de alguns álbuns. Tive o cuidado de ir a algumas secções diferentes e de ver álbuns distintos. Não é estatístico, mas é uma amostra.

O álbum "Ruídos Reais" dos Macacos do Chinês custa 12,95€. Aqueles que dizem ser uma pechincha serão aqueles que o ouviram primeiro através da net (como é o meu caso). Para todos os outros, quais as hipóteses de comprarem um álbum de uma banda nova e desconhecida, arriscando a perder 13€??

O álbum "Kazoo" dos Clã custa 11,95€. É um excelente álbum?? Completamente!!! A questão é que passaram...12 anos após o seu lançamento! 12 anos depois, o álbum dos Clã ainda custa 12€!

O álbum "Kronos" de Cristina Branco custa 16,95€. Sim, 17€. Ah, e tem preço verde, senão custaria 21€. Obrigadão, FNAC!!

Já no top de vendas estão os U2. "No Line on the Horizon" custa 15,95€ (outra vez, preço FNAC. Agradeçam senão custaria 21€...). Sim, o álbum dos U2 custa menos do que o de Cristina Branco e apenas mais 3€ do que o MdC ("FNAC apoia a músic portuguesa!", yeah, right....).

Caros senhores da APF, caro Tozé Brito, caros senhores das cadeias de distribuição: Eu, trabalhador durante o dia e melómano de dia e noite, me confesso:

Caso eu ouvisse apenas 4 álbuns num mês e se por acaso quisesse estes 4 álbuns, pagaria cerca de 60€. Sim, ouviram bem. 60€! Ao fim de um ano, pagaria 720€ por ano em música. Ouvindo apenas 4 álbuns por mês (cerca de um por semana). E arriscando-me a que alguns deles fossem flops. E eu trabalho, meus caros. Eu posso suportar alguma despesa. Mas é óbvio que não tanta.

Agora digam-me, meus caros, conhecem muitas famílias dispostas a pagar 720€/ano para ouvirem 4 álbuns por mês??? Vocês estariam dispostos a pagar 720€ num ano para ouvir APENAS 4 álbuns?? (Provavelmente a resposta seria "Sim"...Mas já vimos que o vosso gosto pela música é bastante limitado! Citando Tom Cruise em "Jerry McGuire": "SHOW ME THE MOONEEEEYYYY!").

Ora eu não conheço muitas famílias que estejam dispostas a entrar neste jogo! Eu pessoalmente não estou disposto a entrar neste jogo.

E estou muito menos disposto a aceitar demagogias e falsos moralismos de pessoas que não perceberam que a indústria mudou. De pessoas que comparam o roubo de um carro a um download de uma música. De pessoas que sugerem a PRISÃO para estes "piratas". Estes "piratas" são aqueles que promovem os VOSSOS concertos! São aqueles que disponibilizam a música dos artistas que convidam para os vossos espectáculos (a propósito, acham que o regresso massivo de bandas aos palcos deve-se apenas às "saudadinhas"?? Ou passou a ser a nova meca da indústria?? Ou acham que é apenas o "Top+" que vos enche um "Rock in Rio", um "Alive" ou um "SBSR"??) !! Por isso, hipocrisia, não!!

E muito menos quando na mesma FNAC, posso comprar inúmeros CD-R e DVD-R virgens a preço da chuva!! E quando disponibilizam a Internet com condições espectaculares de velocidade! Porra, porque é que carga de água acham que isto serve, expliquem-me lá??? Já disse e repito: hipocrisia, não!!

Querem que os CD vendam?? Então baixem a merda dos preços!! E isto não se resolve apenas com baixa do IVA. Resolve-se com uma solução combinada da indústria. Com arranjar novas soluções. Que tornem atractiva a compra de álbuns. Eu confesso que adoraria ter alguns álbuns em casa. E pagaria para os ter! Mas há preços que me recuso a pagar!! E também não sou daqueles que acha que as editoras deveriam acabar e tudo o mais. Não. Reconheço o papel importante das editoras ao nível da triagem e da possibilidade e capacidade de mostrar o trabalho dos músicos.

Mas não papo histórias! Nem "virgens ofendidas". Querem de novo o público a comprar discos? Então não o culpem como andam a fazer há anos! É o público que vos suporta e não é "prendendo" nem "cortando a net" que vão resolver o vosso problema!

Tenho dito!! " "

Agora, os comentários anónios são permitidos neste blog por isso, por-favor, se alguém discorda com este comentário que diga porque, sinceramente eu não encontro opinião mais perfeita que esta... Concordo a 100% com o que foi dito mas gostava de ter outro ponto de vista.

quinta-feira, fevereiro 12, 2009

Modas

É... pelos vistos as modas estão sempre a ir mas voltam sempre:

Dry Country - música de 1992
Passados 17 anos da sua edição não vejo música mais perfeita para os tempos que correm.



"Across the border they turn
Water into wine
Some say it's the devil's blood
They're squeezing from the vine
Some say it's a saviour
In these hard and desperate times
For me it helps me to forget
That we're just born to die

I came here like so many did
To find the better life
To find my piece of easy street
To finally be alive
And I know nothing good comes easy
All good things take some time
I made my bed I lie in it
To die in it's the crime

You can't help but prosper
When the street are paved with gold
They say the oil wells ran deeper here
Than anybody's known
I packed up on my wife and kid
And left them back at home
Now there's nothing in this paydirt
The ghost are all I know

Now the oil's gone
The money's gone
And the jobs are gone
Still we're hangin' on

Down in dry county
They're swimming in the sand
Praying for some holy water
To wash the sins from off our hands
Here in dry county
The promise has run dry
Where nobody cries
And no one's getting out of here alive

In the blessed name of Jesus
I heard a preacher say
That we are God's children
And that he'd be back someday
And I hoped that he knew
Something as he drank his cup of wine
I didn't have too good of a feeling
As I head out to the night

I cursed the sky to open
I begged the clouds for rain
I prayed to God for water
For this burning in my veins
It was like my soul's on fire
And I had to watch the flames
All my dreams went up in ashes
And my future blew away

Now the oil's gone
The money's gone
And the jobs are gone
Still we're hangin' on

Down in dry county
They're swimming in the sand
Praying for some holy water
To wash the sins from off our hands
Here in dry county
The promise has run dry
Where nobody cries
And no one's getting out of here alive

Men spend their whole lives
Waiting praying for their big reward
But it seems sometimes
The payoff leaves you feeling
Like a dirty whore
If I could choose the way I'll die
Make it by the gun or knife
‘Couse the other way there's too much pain
night after night after night...

Down in dry county
They're swimming in the sand
Praying for some holy water
To wash the sins from off our hands
Here in dry county
The promise has run dry
Where nobody cries
And no one's getting out of here alive"

Espero que "gostem". A música vale mesmo a pena ouvir!!

sexta-feira, maio 23, 2008

As pequenas coisas

Não é necessário muito para uma pessoa se sentir bem ao fim de um dia cansativo. Digo isto porque eu acordo todos os dias às 7h30 da manhã e deito-me quase à meia-noite (se me deitar antes não durmo, e se dormir é sinal que ando mesmo cansada) e, neste espaço de tempo, o meu dia não é uma maratona, mas sim um sprint prolongado.
Não tomo café frequentemente, nem nada que "dê pica" mas uma das ideias mais reconfortantes que posso para quando chegar a casa é estudar (sim, estudar) ao som de música chill out com a luz meia fusca em tons de rosa que tenho no meu quarto.
Sabe bem... pura e simplesmente.
E quando não faço isto sinto a falta e não dia seguinte parece que estou muito mais irritadiça.
E quem fala da música fala por exemplo de um banho de imersão durante uma hora a ouvir música.
Sim, eu estou sempre a ouvir música. Esteja onde estiver (desde que seja em casa), fazendo o que calhar. Para mim a música é essencial para uma pessoa relaxar ou para dar ânimo, claro está que o tipo de música tem que se adequar à hora que está a ser ouvida (não vou ouvir Pearl Jam às 11 da noite, se bem que já fiz isso!) mas, sem ela, acho que a minha personalidade seria diferente.
Já agora, o que acha? É a música que ouvimos que se reflecte na nossa personalidade, ou é a nossa personalidade que se reflecte na música que ouvimos?

segunda-feira, setembro 10, 2007

Estilos Musicais



As classificações hoje em dia dos diferentes estilos musicais que existem são muito estranhas na minha opinião.
Quase tudo se engoba num estilo chamado "Alternativo".
Alternativo? É que aqui pode-se encontrar tudo o que é rejeitado pelas outras categorias. Numa metáfora até dir-se-ia que são os saldos musicais onde se encontram boas bandas, mas sem estilo definido e que são ou pouco divulagadas ou pouca gente gosta.
Nesta grande cesta de fruta (outra metáfora) podemos incluir bandas como Keane, Panic! At the Disco ou Editors. Estas bandas não têm nada (mas mesmo NADA) em comum umas com as outras, mas pertencem ao mesmo estilo: Alternativo.
E depois temos aquelas bandas que são de Rock, mas têm músicas Pop-Roc ou Punk!
Quer dizer, se a banda é de Rock, as músicas são Rock, porque nunca se viu Mozart a cantar músicas como as do Eminem.
Isto anda tudo de pernas para o ar, e a minha irmã já desistiu de dizer que gosta de Rock e vai pasar a dizer que gosta de Alternativo.
Até é mais chic!

Banda Sonora:
Grupo musical: Editors
Música: Bones
CD: An end has a start